Soneto da Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Trocando em Miudos:
Dentre todas as outras coisas, ao meu amor, serei atento
Antes de qualquer outra coisa, e sempre, e tanto
que mesmo em frente ao maior dos encantos (outra pessoa)
meu pensamento se encante mais com o meu amor.
Quero vive-lo em cada vão momento
E hei de espalhar meu canto em seu louvor
E rir meu riso e derramar meu pranto
À sua tristesa ou à sua alegria
E assim, mais tarde quando me procure
Quem sabe a morte, angustia de quem vive
Quem sabe a solidão (morte de quem se ama), fim de quem ama
Eu possa dizer a mim do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Quero cantar só pras pessoas fracas, que estão no mundo e perderama viagem... Cazuza)
Um comentário:
Cazuza e Zé Bobbo :)
Postar um comentário